
Cultura da Diversidade
A cultura da diversidade é o ponto central de qualquer política de promoção dos Direitos Humanos. Isso porque não há igualdade sem o reconhecimento e respeito à diversidade.
Por isso, a DIVERSE acredita que valorizar a diferença não contradiz a universalidade, mas promove a compreensão de que nossas diferenças são tão importantes quanto aquilo que temos em comum, e, são elas também que nos une. Assim, entende que promover a diversidade é contribuir para a transformação da sociedade naquela em que exista a convivência frutífera e saudável das diversidades em um ambiente sustentável, onde a diversidade deixa de ser um fator que acarreta a vulnerabilidade social, ameaça e violência; e, ao contrário, que possa ser vivida publicamente com segurança e realizações.
Salienta-se que, o Instituto Diverse entende que homens cisgêneros heterossexuais e brancos pertencem a um grupo de diversidade, dentre todos que compõem a sociedade, mas como um grupo privilegiado e não discriminado. Por isso, são incluídos no processo de mudança que desejamos.
Assim, aspectos de raça e gênero, condição neurológica e física, no lugar de serem rejeitados e motivo de desigualdades sociais, se tornam aspectos de estímulo para o conhecimento e crescimento, sendo todos e todas beneficiados (as) pelo espaço enriquecido pelas diversidades humanas e ambiental. Isso envolve o direito à não discriminação e à liberdade para o exercício da diversidade, mas também a transformação de um conjunto de aspectos subjetivos que permeiam as relações sociais, herdados dos ideais da Branquitude e de aspectos culturais históricos que atualmente ainda permeiam a dinâmica das relações humanas.
Para isso, o colegiado da DIVERSE se dedica a desenvolver metodologias aplicáveis em políticas públicas e políticas empresariais que sejam eficientes em transformar paradigmas essencialmente excludentes, em paradigmas inclusivos; tecnologias de trabalho que descontinuam a perpetuação de comportamentos e práticas institucionais racistas, misóginas, homofóbicas, capacitistas ; orientações e treinamentos para a criação de ambientes mais propício para o aproveitamento das diferenças das pessoas envolvidas com o trabalho e livre de violências discriminatórias, transformando o que atualmente se faz em desperdiçar as riquezas das experiências diversas.
Ademais, atua na assessoria e defesa jurídica de pessoas e grupos envolvidos com episódios discriminatórios, como racismo, homofobia, xenofobia, sexismo e misoginia.